Eu estava voltando para casa uma noite dessas, depois de um longo e cansativo dia, o qual não tinha sido nada fácil. Eu só queria chegar em casa e dormir, para finalmente aquele dia acabar. Foi então que abri a janela do carro para me refrescar e senti o vento batendo no meu rosto, quase como um carinho para me acalmar e as luzes dos carros no escuro pareciam um espetáculo de circo para me entreter. Cada pequena coisa no caminho era como uma resposta da vida, que dizia "Ei, quem disse que seu dia não foi lindo?!". Quando cheguei em casa olhei para o céu coberto de estrelas e senti que o meu "presente dos céus" estava completo. Cada noite que olho para o céu e vejo uma única estrela que seja, sinto que tem alguém me dizendo "Parabéns, você conseguiu mais um dia! Esse é o meu presente, para você ver como viver é maravilhoso...". E não importa quão ruim foi meu dia, a partir desse momento, ele passa a ser lindo. E quando o céu não me presenteia com nenhuma estrela, não entendo como um castigo, mas sim como um incentivo: "Tenha um lindo dia amanhã e não esqueça de olhar o céu em busca de novas estrelas!". É como se fosse uma meta para o dia seguinte.
Acho que viver é isso, ver e sentir a beleza nas pequenas coisas. Não há mal grande o bastante para não ser vencido; não há dor que não possa, ao menos, ser amenizada e não há sofrimento que não acabe. Não existe bem e mal, tudo na vida tem dois lados: o bom e o ruim. O que nos basta é escolher à qual dele daremos mais importância, essa é a diferença de estar vivo e VIVER!!
Não questione o mundo sobre o que ele te dá. Pergunte a si mesmo o que você tem dado ao mundo...
Antes de falar sobre o assunto, eu gostaria que vocês lessem esse texto, atribuído à Albert Einstein, que eu retirei do livro "Sociologia para Jovens do Século XXI"
"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
'Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...'”
Lendo isso, eu só pude pensar que somos macacos de laboratório de uma sociedade que vem sendo moldada há séculos. Já nascemos sabendo como devemos agir até o momento de nossa morte, "batemos" em muitos outros "macacos", cujos atos aprendemos à condenar, muitas vezes sem mesmo saber porquê. Somos obrigados a seguir um modelo que em algum momento, foi imposto por alguém como sendo certo e que foi seguido daí em diante. Desde pequenos já sabemos em que/quem acreditar, o que podemos ou não falar, como devemos agir, quem devemos amar, o que ou quem devemos condenar, qual o exemplo de família devemos ter e etc. E vamos aceitando e vivendo assim pois o conformismo, é uma das características mais presentes na raça humana. Em um mundo moldado e conformado, é difícil ser o dissidente, o "do contra". Ir contra regras e costumes estabelecidos há anos é praticamente loucura, por sorte tivemos "loucos" que "nadaram contra a maré" e mudaram conceitos e estruturas, os quais as pessoas acreditavam ser os corretos e/ou os únicos aceitáveis. Graças aos "loucos", eu posso votar, estudar, trabalhar, posso escolher qual e quantos deuses seguir(entre aspas né?! Porém isso é tema para outro post rsrsrs) e entre outras coisas, posso escrever esse blog. Muitas vezes precisamos ser "loucos" e não seguir algo porquê fomos ensinados assim, ou porquê os outros seguem. Não entendo como tantos absurdos ainda são vistos como naturais na nossa sociedade atual, como eu disse antes, o conformismo é uma das características mais presentes no ser humano e também uma das mais tristes. Prefiro ser "a louca" do que viver de uma maneira em que não acredito. Grandes mudanças começam com um único passo, por isso, acredito que quando alguém não concorda com um sistema deve lutar para mudá-lo, mesmo que não obtenha resultados. É muito mais louvável perder a luta, do que viver sem lutar.
Deixo para vocês dois vídeos de comercias que servem como uma ótima forma de reflexão sobre tudo o que falei.
Como sabiamente disse Einstein, "Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito."
Muito se fala sobre o "fim do mundo", que supostamente acabará no final desse ano. Para mim isso não passa de um erro de interpretação, a profecia Maia (a mais usada para justificar o "fim do mundo") fala somente sobre o fim de um ciclo e isso não significa o fim do mundo, apenas o fim de uma era, de uma fase. O mundo está em constante mudança, de idéias, pensamentos, atitudes, clima, fatos, personagens, potências… Ou seja, é o fim de um mundo que conhecemos para um novo, então metaforicamente podemos chamar de "fim do mundo". Se pararmos para refletir, o mundo está sempre acabando, estamos constantemente encerrando ciclos, sejam eles pessoais ou em massa. É só lembrar de como eram as coisas há dez anos atrás, alguma coisa continua sendo igual? O mundo é o mesmo? Não! Portanto, foi o fim daquele mundo para nós. Na nossa vida também é assim, espontaneamente ou forçados, estamos sempre renovando e encerrando nossos ciclos, isso faz parte do nosso crescimento. Algumas vezes nem notamos, mas em outras é tão dolorido que parece que realmente é o fim do mundo para nós, mas logo um outro mundo lindo e cheio de novas oportunidade ressurge e, por mais que as vezes lembremos com saudades do mundo que ficou para trás, conseguimos entender que a melhor forma de viver é seguindo em frente. Portanto, já que sabemos que o mundo vai "acabar", que façamos de tudo para que seja para a melhor, com nossas atitudes para com o próximo e com o planeta. Espero que esse "novo mundo" seja um mundo mais humano, sem preconceitos, intolerância, mais justo para todos e principalmente, que todos saibam lidar com as diferenças. Parece tudo muito utópico, mas acredito nessas mudanças, só depende de nós mesmos e das nossas atitudes. Se ficarmos esperando que o mundo acabe, sem fazer nada para que ele melhore, o mundo será cada vez mais "terra de ninguém", onde cada um faz o que quer sem se preocupar com o próximo, aí sim o mundo acabará mesmo, pois ninguém mais conseguirá viver nele. Quanto aos ciclos pessoais, não lamente quando algo em sua vida encerrar-se, se acabou é porquê é o fim, sem querer ser redundante. Por mais que a dor pareça ser insuportável, ela sempre vai parar, nada acontece e nem termina por acaso. Entenda-se como sendo um árvore, as pessoas e coisas em sua volta como os frutos e a vida como o vento: Quando o vento derruba um fruto da árvore, ou está maduro, ou está podre. Em ambos os casos, a árvore já não precisava mais dos frutos. Na nossa vida também é assim, se algo/alguém nos é tirado, é porquê já cumprimos nosso destino com aquela coisa/pessoa ou porque não era bom para estar em nossas vidas.
Que voce saiba encerrar seus ciclos com toda a sabedoria possível, beijos e até a próxima!